Resident Evil Village — Análise — ★★★★★

O terror está de volta com este novo título da saga Resident Evil. Uma nova estória mas com a continuação da personagem Ethan Winters, protagonista no título anterior “Resident Evil 7: Biohazard”.

Nesta nova estória seguimos Ethan Winters por uma vila abandonada e por um castelo imenso em busca da sua filha, Rose. Vemos novas personagens que cativaram desde o momento que saíram os trailers, a famosa Lady Dimitrescu.

Gameplay

Em relação ao gameplay é muito similar ao que já estava presente em Resident Evil 7: Biohazard, no entanto temos algumas mudanças na gestão do armazenamento. Neste título temos um espaço dedicado para chaves e peças de puzzles tanto como um espaço dedicado a tesouros. Uma das grandes diferenças é o Duque, personagem onde se pode comprar, vender ou melhorar armas. Em comparação ao Resident Evil 7: Biohazard, estas foram melhorias muito bem conseguidas que facilitam e melhoram a fluidez entre puzzles e mapas, isto evita a necessidade de andar de trás para a frente para ir guardar ou buscar itens necessários para avançar na estória.

Modo de fotografia

O modo de fotografia presente neste Resident Evil é algo limitado, só dando para mover como o personagem, não é possível andar livremente. Tirando este ponto limitador, é um bom modo de fotografia onde é possível tirar umas fotografias bonitas. Fica aqui o exemplo de uma fotografia que eu tirei enquanto jogava.

Argumento

Em relação ao argumento, ou estória, do jogo, na minha opinião está muito bem construído. Após as primeiras cutscenes senti que queria perceber o porquê de estar a acontecer aquilo ao Ethan, quem eram as personagens e como elas se encaixavam na estória geral de Resident Evil e como é que Ethan se iria safar desta vez. É um argumento que agarra logo os jogadores e tudo o que se quer fazer a seguir é jogar até acabar o jogo. Sendo um jogo de terror tem a sua parte de jump scares, que fazem realmente saltar da cadeira/sofá, e com um suspense constante. Os puzzles presentes estão muito bem construídos e não são desnecessariamente difíceis de resolver.

Terror

Em termos de terror, é visível que a Capcom tentou “cortar” um pouco no que tocava a jump scares e focou-se mais num suspense e terror constante e tembém deu mais importância aos puzzles e exploração. Na minha opinião, apesar de eu gostar dos jump scares, não senti falta porque haviam suficientes e haviam outras coisas em foco. Com esta diminuição o jogo tornou-se acessível a um público mais alargado.

Gráficos

Os gráficos presentes no jogo são claramente de um jogo de Resident Evil, não são híper realistas, mas o suficiente tendo em conta que o jogo lida com monstros e “bichos feios”.

Opinião

Na minha opinião é um jogo muito completo, com uma estória fenomenal e um gameplay muito bom. Recomendo a jogarem Resident Evil 7: Biohazard antes deste, mas se jogarem depois também não tem problema.

Resident Evil Village (PS5) — ★★★★★