The 100 Temporada 7 — Análise

Chegámos à derradeira conclusão desta série, a sétima e última temporada. Depois de tantas peripécias vividas pelo grupo, muitas mortes, muitos acrescentos, muitas aventuras e desafios a serem superados e um caminho longo até ao final épico desta série. Para quem tem acompanhado tem sido uma montanha russa de emoções, momentos muito bons e de alegria, momentos maus onde as lágrimas começam a correr dos olhos, por temporadas brilhantes e espetaculares a temporadas menos boas onde parece acontecer muito mas pouco ao mesmo tempo, chegámos ao final desta estrada e não poderia haver melhor final que este.

Sinopse

Esta temporada começa com respostas para todas as perguntas deixadas no final da sexta temporada, com o mistério da anomalia a ser resolvido e com paz em Sanctum, depois de uma temporada de conflito entre os prisioneiro da Eligius IV, Wonkru, Spacekru, os habitantes de Sanctum e os Filhos de Gabriel. Os lendários Primes acabam por ser descobertos por todas as coisas más que fizeram para ter vida eterna e agora pagam pelos seus pecados. Quando finalmente descobrimos o que era a anomalia ficamos surpreendidos, humanos do outro lado e vários planetas interligados por umas esferas de tecnologia estranha para os que agora habitavam Sanctum. Quando descobrimos quem está por de trás do último grupo de humanos sobreviventes, para além dos que estavam em Sanctum. Ficamos a saber que o líder do culto que criou o bunker que manteve todos a salvo durante o segundo Praimfaya está vivo e por detrás dos sobreviventes. Ele afirma que vem aí uma Guerra Final que levará à ascensão da espécie humana.

No final percebemos que, apesar da descrença de todos os outros, ele estava correto, realmente é possível ascender mas não com uma guerra final mas sim com um teste. Durante a temporada várias pessoas morrem, entre elas, pessoas importantes que sempre tiveram um grande significado para a série e vemos Clarke com um instinto maternal enorme. No episódio final, a raiva toda de Clarke vem à tona e ela acaba por fazer pior ao tentar remediar as coisas, mas mesmo quando toda a esperança estava perdida, Raven, Octavia, toda a Wonkru e os prisioneiros da Eligius IV levam a melhor e provam que o ser humano pode mudar e que não é preciso guerra nenhuma. No final, os seres humanos acabam por levar a melhor e ascender para seres superiores, apenas Clarke não ascende pelo crime que cometeu, mas temos o melhor final que poderia alguma vez ter acontecido, uma reunião de todos pela última vez, felizes por estar na Terra e por todas as coisas más finalmente terem passado.

Análise

Esta temporada foi o final perfeito para uma série muito boa em si. Focando-se no final, o que ficou excelente, tanto como final da série como metaforicamente, o fim da espécie humana. Os episódios estão muito bem feitos, de maneira que no final de cada episódio a única coisa que se quer fazer é ver o próximo. Tem imensa aventura e ação, algo a que já estávamos habituados desde o início. Tem também novas decisões e obstáculos a serem ultrapassados.

A nossa opinião

Apesar de todas as críticas das pessoas que começaram a ver mas nunca acabaram por ser “difícil, complicado e sem sentido” esta série não é para todos, é uma série que exige atenção e dedicação, é preciso gostar de aventuras espaciais e um pouco de entendimento de tecnologia e ciência, de aventuras, jogos psicológicos e algum estômago para aguentar o que se passa. Se o que acabei de descrever preenche os vossos requisitos então é uma série que devem começar a ver.